Não deixem que calem a tua voz, mergulhe nas páginas de um livro e encontre as respostas. |
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APARÊNCIAS DO AMOR
Quem dera um dia vê-la
Suave com uma pluma Tocar tua pela e aquecê-la Deitar-te num berço de espuma. O que é torto também se apruma O que se esquece um dia é lembrado O desmantelo também se arruma E o presente será o passado. O inocente poderá ser culpado Por um crime que não cometeu O distante pode estar ao lado O crente talvez seja ateu. O deserto que ninguém conheceu Pode torna-se num lindo jardim Na magia do dia que amanheceu E decretou que o amor não terá fim. O dia será branco como marfim E a noite misteriosa e sempre escura Sentir o teu cheiro, enfim E provar finalmente da tua doçura. Percorrer por tua formosura Deitar no teu colo e dormir Sentir da chuva a frescura Abraçar o teu corpo e sorrir. Sem ter lugar pra onde ir Ficar eternamente contigo Buscar o teu beijo e permitir Que juntos enfrentemos o perigo. Levarei este momento comigo Para qualquer lugar que eu for Mesmo vivendo sem abrigo Saberei que provei do amor. Pedirei demissão à dor Mesmo sendo um solitário A única ligação é o computador Buscando o teu itinerário. Sem marcar local e nem horário Sobrevivendo de deduções Jogado no mundo literário Nos braços frágeis das ilusões. Sorrindo com as decepções Chorando com a conquista Tentando encontrar as soluções Das mísera e única pista. Antes que meu coração desista Apascente este cidadão pobre Para que ele renasça, lute e persista Em busca do teu sentimento nobre. Mesmo que o tempo desdobre E faça de mim um instrumento Sem ouro, prata e sem cobre Restando apenas o sentimento. Solto nas águas e no vento Livre para sempre voar Superando qualquer elemento Seja o fogo, a terra ou o ar. Apenas desejo ganhar Das tuas mãos uma passagem Em teus cabelos me emaranhar E seguir ao teu lado numa viagem. Reconhecerei o real da miragem E a verdade de toda a balela Eu nos teus olhos vendo minha imagem E tu nos meus olhos vendo como és bela.
Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 11/02/2011
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