Não deixem que calem a tua voz, mergulhe nas páginas de um livro e encontre as respostas. |
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QUANDO A CHUVA
Toda vez que chuva toca
O chão onde piso Renascem as lembranças Ressuscitando os fantasmas Rasgando o meu disfarce. Quando a chuva molha meu corpo Minhas lágrimas e os pingos Tornam-se irmãos gêmeos Corroendo-se na mesma dor De um tempo pretérito. Quando a chuva retorna Traz também as recordações O fel oferecido na taça Dos arrependimentos tardios E dos mistérios ocultos. Quando a chuva banha meu corpo Desço os degraus das aparências Penetro no universo das verdades Quando a chuva me encontra Não consigo esconder meus segredos.
Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 12/02/2011
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