Não deixem que calem a tua voz, mergulhe nas páginas de um livro e encontre as respostas. |
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NÃO ESTOU PEDINDO UMA CHANCE
Amigos se tornam amantes
Na intensidade da convivência Quando se perde a inocência Oposto de como era antes Não estou pedindo uma chance Apenas alguns instantes. A chuva chorando lá fora Os sentimentos embriagados Orgulhos num canto, jogados Um par de olhos que chora Não estou pedindo uma chance Mas também não vá embora. Não há retorno sem ida Nem amor sem desejo A lembrança de um beijo Petrifica por toda vida Não estou pedindo uma chance Apenas uma rápida saída. Pensamentos imperfeitos Brincando com a imaginação Sem ajudar ao coração A corrigir seus defeitos Não estou pedindo uma chance Apenas momentos perfeitos. Rebeldia quase controlada Pingos da chuva no telhado As lembranças do passado Hoje não valem de nada Não estou pedindo uma chance Para esta paixão desvairada. Um grito frágil. Quase mudo Pedindo ajuda sem precisão Pois a força da compreensão Servem-nos às vezes de escudo Não estou pedindo uma chance O nada é o mesmo que o tudo. Imagens retocadas na parede Presas no calabouço da mente A dor que deveras sente No balanço de uma rede Não estou pedindo uma chance Para matar a minha sede. Tapas leves como uma luva Desperta o meu devaneio Procuro aquilo que não veio Visão dolorida e turva Não estou pedindo uma chance Se já tenho a mansa chuva.
Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 16/02/2011
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